
Luis
Felipe responderá por tentativa de feminicídio pela morte da advogada Tatiane
Spitzner
A advogada
Tatiane Spitzner, de 29 anos, foi encontrada morta, na madrugada do dia 22 de
julho, após queda do 4º andar de um prédio no Centro de Guarapuava, na região
central do Paraná, segundo a Polícia Militar (PM). Veja, mais abaixo, a
cronologia do caso.
O
marido dela, Luis Felipe Manvailer, foi preso na manhã do mesmo dia da morte,
após sofrer um acidente na rodovia BR-277, em São Miguel do Iguaçu, a 340 km de
Guarapuava, conforme a polícia.
Advogada Tatiane Spitzner
Ele
foi indiciado pela Polícia Civil, em 31 de julho, por homicídio qualificado,
motivo torpe, uso de meio cruel que impossibilitou a defesa da vítima e
condição do sexo feminino (feminicídio), além do furto do carro da vítima.
O
suspeito
Luis
Felipe Manvailer, 32 anos, professor universitário de biologia, era casado com
Tatiane desde 2013, e o casal não tinha filhos. Ele está preso e foi indiciado
por feminicídio. Irmão relata passado sem confusões e ciúmes da vítima com o
marido. Manvailer nega acusações.
O
que diz a Polícia Civil
O
delegado responsável pela investigação, Bruno Miranda Maciozeki, afirma que
imagens de câmeras de segurança - que não foram divulgadas - registram
"agressões brutais e cruéis contra a vítima" na garagem do prédio.
Ainda
conforme o delegado, quando o casal chega ao 4º andar, a mulher não queria sair
do elevador. Luis Felipe, então, a expulsa com uso de força física. Tatiane
chega a cair no corredor, de acordo com o delegado.
De
acordo com a Polícia Civil, a briga continua no apartamento do casal. O
delegado afirma que Luis Felipe imobilizou a esposa no sofá e a soltou após ela
gritar por socorro. Maciozeki afirma que havia marcas "evidentes" no
pescoço da vítima que indicam esganadura.
Na
sequência, como é relatado pela polícia, Luis Felipe joga Tatiane pela sacada.
Depois ele recolhe o corpo da calçada da frente do prédio e o leva para o
apartamento. Ainda conforme o delegado, o marido apagou mancha de sague no hall
do edifício.
Para
o delegado, essa atitude tinha como intuito de induzir ao erro os peritos e o
juiz.
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