quinta-feira, 17 de maio de 2018

História de amor sem final feliz em nossa região


Ela veio de São Paulo conhecer pessoalmente o que acreditava ser o homem de seus sonhos, mas quando descobriu que ele vende DVDs na rodoviária de ...


Gente, essa história foi relatada por uma amiga minha e aconteceu com um primo dela. Eu vou resumir a história do nosso jeito, mas como de costume não vou divulgar os nomes e muito menos a cidade, porque todos os moradores souberam e fizeram chacota em cada esquina.

Era para ser uma linda história de amor dos tempos modernos, tipo se conheceram nas redes sociais, na internet e estão vivendo um conto de fadas...

Uma jovem senhora, com seus 30 e tantos anos,  recentemente separada, livre e desimpedida, decidiu viver uma bonita e intensa historia de amor.

Elas se jogou com força nas redes sociais atrás de seu ‘príncipe encantado’ e, não demorou para receber xavecos de todos os lados. Eram jovens, adultos, senhores de meia idade e até homens casados, paqueraram a nova solteira.

Ela mora em São Paulo e tem uma excelente condição de vida: carro, apartamento, emprego estável, mas, lógico, né, meninas, faltava um amor para ela se redescobrir na Idade da Loba.

De tantos pretendentes, a sorte recaiu para um jovem felizardo, aqui da nossa região.

Os dois começaram a teclar, conversar, trocar números de whatsapp e a amizades foi se intensificando para algo mais sério e íntimo. Houve aquela confiança mútua, chegam a tocar fotos em momentos de intimidades e estavam sempre fazendo ligações telefônicas ao longo do dia. A coisa ficou séria mesmo!

A mulher se apaixonou, interrompeu as conversas com outras paqueras para se dedicar ao promissor futuro amor. Depois de dois meses nesse namoro intenso pelas redes sociais, como o homem não se predispunha a viajar para São Paulo, para conhecer e desfrutar da mulher que dormia e acordada pensando nele, ela decidiu voar para os braços do amado no Maranhão, aqui pertinho da gente, meninas.

Ah, ele contou que era um homem trabalhador, tinha uma loja de DVDs e acessórios eletrônicos na rodoviária da cidade. Também era proprietário de uma Lan House e morava num sítio há 6km da cidade. A mulher entendeu que ele não tinha muitas posses, mas era alguma coisa e para ela bastava que seu amado fosse um cara trabalhador.

Ele mandava fotos do seu sítio e para ela pareceu um paraíso no meio da terra, muito verde, muitas árvores e mato, um excelente lugar para descansar e viver um tórrido romance sobre aquela relva esverdeada.

“Eu tenho que conhecer esse homem, eu tenho que senti-lo para saber se foi ele que Deus reservou para mim”, disse ela para si mesma.

O avião levando a jovem senhora, de corpo esquio, cabelo louro, óculos escuros e malas da Treviso, prateadas, pousou em Teresina. Ela pegou um carro na Rodoviária de Teresina em direção a rodoviária, onde estaria seu amado. Ah,  ela fez a viagem sem avisá-lo. Faria uma grande surpresa em seu amor. Uma das malas estava repleta de presentes para ele.

Ao chegar na rodoviária, a jovem senhora teve uma primeira impressão não muito favorável do local: a rodoviária era mal cuidada, suja, precisando de reformas estruturais completas. Poeira e mau cheiro no local. Esgoto a céu aberto próximo e muitas precariedades a vista. Muita gente, parecendo camponeses de comunidades rurais, embarcando e desembarcando em ônibus antigos e empoeirados.

“Meus Deus, parece que estou na África”, exclamava, assustada.

Ela balançou a cabeça e num gesto para empurrar os pensamentos ruins diante daquela visão decadente do Maranhão, procurou se concentrar em coisas boas, pensar que seu amado estava perto e que logo, estariam juntos para o primeiro abraço e o primeiro beijo e quem sabe naquele mesmo dia...Tudo estaria completo.  

Ela procurou a loja de DVDs do namorado, rodou todos os boxes da rodoviária, mas sem sucesso. Então, decidiu perguntar mostrando a foto dele.

- Esse da foto é meu amigo, ele disse que tem uma loja aqui na rodoviária, será que errei de cidade? Aqui não é P...

A pessoa indagada olhou e reconheceu.

- A cidade essa mesma, dona, mas deixa eu reparar a foto do homem... Ah, já sei quem é... Mas ele não tem ponto aqui na rodoviária não; ele tem é uma banquinha bem ali na frente, vamos que eu lhe mostro.

E saiu arrastando a senhora que ficou  incrédula.

- Banquinha? Mas o que é isso, minha Nossa Senhora de Aparecida?!

Foi então que ela encontrou o seu amado em pé, cuidando de sua banquinha de feira. Ele parecia outra pessoa, bem diferente daquelas fotos das redes sociais: lá era um jovem de seus 20 e tantos anos, físico robusto, cheio de vida. Estava magro, barba por fazer, vestido de uma bermuda jeans, cheia de bolsos e uma camiseta do Sampaio Correa.

Em principio, ela não acreditou que se tratava de seu amado, mas era ele. Ela reconheceu pelo olhar castanho escuro, os olhos em que ela ficava horas acariciando nas fotos em seu solitário apê. Mas a fisionomia dele era tão diferente, não era bem aquele homem que ela esperava encontrar no Maranhão. E sua lojinha era na verdade uma banca de camelô, próxima a rodoviária da cidade?

Ele sentiu a decepção no olhar da mulher e surpreendido com sua presença inesperada, ficou sem palavra, estendeu a mão como se fosse uma cliente. Os colegas camelôs estranharam uma mulher tão distinta se demorar tanto na banca do companheiro. “Será que aquela madame tá de caso com esse zé ruela”, pensavam.

Ele tentava falar coisas, mas estava confuso e não articulava nada direito. Mostrou sua banca, disse que além de DVDs vende pen draves, fones de ouvindo, umas bugigangas. Nada que desabonasse a segunda decepção que ela teve. Ela estava impaciente, zangada, mas por educação não revelava sua decepção.

“Vim atrás de um camelô?”

Depois da conversa inicial, ele deixou sua banca aos cuidados de um colega e levou sua amada para conhecer sua lan house. Pegaram um táxi na rodoviária e foi a terceira decepção para a paulista; a lan house tinha apenas dois computadores e estava alojados numa garagem, cedida numa casa qualquer, num bairro que mais parecia um favela. Detalhe, só um computador estava em funcionamento, o outro tinha quebrado.

“Meu Deus”, exclamava consigo mesmo a mulher, querendo gritar.

E novamente no táxi foram conhecer o sitio, onde seu amado mora, ela esperava que o local se tornasse a salvação da viagem para tantas imagens decadentes que sua vista observou naquele dia.

O sitio pertence ao pai do amado, que mora com a mulher e outros filhos. A sede é uma simpática casa de taipa, mas que tem televisão com parabólica e tudo. O banheiro, de alvenaria, construído através de uma emenda ainda do deputado Raimundo Louro, fica no fundo do quintal.

A cada segundo que se passava, a nossa heroína ficava cada vez mais seca, desanimada e aborrecida com ela mesma. Ficou calada, sem dizer mais nada. E Sem beijos e sem abraços, ela explicou para seu amado que tinha um compromisso inadiável para resolver ainda naquele dia, entrou no taxi e partiu sem olhar para trás.

Ela voltou para a rodoviária, pegou um ônibus para Teresina e logo um avião para São Paulo, em menos de 24 horas que chegara ao Maranhão. Na cidade do amado, ela amanheceu, mas não anoiteceu...

Ah, o taxista voltou ao sitio com uma encomenda para o rapaz que estava transtornado...

- Ela pediu que eu lhe trouxesse essa mala para o senhor.

Ele abriu a mala e encontrou muitos presentes, camisas, cinto, cuecas, tênis, tudo comprado ainda no calor do amor que sentia por ela.

E no meio das roupar, ele encontrou um papel escrito com batom.

“Pelo amor de Deus, não me procure nunca mais!”

No bilhete, escrito rápido e com fúria, ele ainda sentiu o perfume de sua amada, o perfume que ela usava quando estava tão perto dele, tão perto e tão impossível.




Não tem aquele trecho de uma música de Daniel...

"Minhas lágrimas molharam o pedaço de papel..."

Essa história de amor não teve o final feliz...



É nesta sexta, dia 18 


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