
Estimular
a interação através do uso das mídias, bem como a participação da comunidade no
desenvolvimento da programação. Esta é uma das propostas da nova diretoria da
Associação Comunitária Cultural Lagopedrense, responsável pela Rádio Cultural
FM, que opera na faixa 87,9.
Criada
em 2004, a Associação estava há oito anos sendo presidida por Cirilo José
Campelo Arruda, sucedido agora por Aracélia Moreira Leite, que é professora da
rede municipal e estadual em Lago da Pedra. Ela foi alçada ao cargo no final do
último ano através de eleição direta entre os conselheiros da instituição.

Aracélia Moreira Leite, nova presidente Rádio Cultural FM
Como
iniciativas preliminares da nova gestão, foi providenciada para a Rádio a
compra de novos equipamentos como mesa de som, microfones, hadfone, celular,
etc. Além disso, os equipamentos já existentes na emissora estão passando por
manutenção para melhor aproveitamento.
Entre
as mudanças mais importantes implementadas pela nova diretoria, estão a criação
de um site (culturalfmonline.com), bem como de um aplicativo para Android já
disponível na loja de aplicativos do Google. Com essa novidade, a programação
pode ser ouvida de qualquer parte do mundo pela internet. A identidade visual
também foi trabalhada, sendo criado um logotipo, com as cores definidas em tom
amarelo.
Para
garantir maior interação com o público, como deseja a nova direção, a Cultural
FM de Lago da Padra aderiu às redes sociais. Agora os ouvintes podem se
comunicar diretamente com os locutores através do Facebook, Instagram e
WhatsApp, enviando informações e pedindo músicas.

De
acordo com a presidente, por enquanto a programação sofrerá poucas alterações
até que se possa realizar uma pesquisa com os ouvintes para descobrir suas
reais demandas. Sobre a sustentabilidade financeira, Aracélia informou que a
ideia é estabelecer um diálogo mais aproximado com a comunidade local para que
se garanta maior apoio cultural, tendo em vistas os custos para a manutenção da
emissora.
“Tenho
muita expectativa, muita vontade de promover mudanças na Rádio, de poder
colaborar. Eu me sinto superútil fazendo isto. Estou cheia de vontade mesmo de
mudar essa realidade, de garantir a participação da população, colaborando,
fazendo os programas, dizendo o que elas gostariam de ouvir e de fazer”,
anima-se Aracélia.
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